A Serviço da Evangelização



    

Pastor Jônatas David, um homem a serviço da evangelização
Marlene Pires - Data: 01/12/2014 - 11:01:57
Conheci o Pastor Jônatas durante um encontro para casais promovido pela Igreja Batista Central. Porém, só fui conhecê-lo, realmente, quando o entrevistei para a Revista Gente de Sucesso. Fiquei fascinada pela forma descontraída com que ele respondia todas as questões, por mais embaraçosas que fossem. Durante as fotos, brincou, fez graça e encantou a todos no estúdio.
Esse ano, durante uma missa de corpo presente de um amigo em comum, presenciei o Pastor participando atentamente dos rituais, concentrado, respeitando a fé e os dogmas de outra religião que não a sua. Definitivamente, Jônatas é um homem que sabe respeitar as diferenças.
Nascido em Itabuna, fez o curso de Direito em Recife e, ao mesmo tempo fazia Teologia, pois sabia desde sempre que seu caminho seria evangelizar. Pastoreou em Recife, Iguaí e, em 1992 chegou a Teixeira de Freitas para assumir a liderança da Igreja Batista Central. É casado com Cristina e pai de Jonathas David, Matheus David e Jozhué Beni.
´É um pastor inteiramente vinculado à Igreja e à comunidade. Sua permanência durante tantos anos à frente da mesma Igreja se deve única e exclusivamente ao seu desempenho como líder religioso. Quem o conhece sabe da sua capacidade e competência, então, fica fácil entender porque é tão querido por suas ovelhas e, também, por pessoas como eu, agnósticas e sempre desconfiadas e arredias quando o tema é evangelização.
Defende o ecumenismo respeitoso como um passo importante dentro das igrejas cristãs. Acha extremamente saudável o perfeito convívio entre seitas e visões religiosas diferenciadas, um respeitando os princípios e o livre arbítrio do outro. É um homem atualizado, aberto ao conhecimento e às discussões, sem impor as suas verdades. Vê no seu trabalho uma fonte inesgotável de prazer pessoal e, na busca de conhecimento, a fonte de todo o saber. Não foge a nenhum questionamento e não tem uma visão pré-estabelecida do certo e do errado: tudo é passível de discussão, e juntos, a verdade prevalecerá.
Sou uma seguidora do Pastor Jônatas no facebook, onde ele é muito atuante. Acha interessante a revolução das redes sociais que tanto afasta quanto junta pessoas. E usa o lado bom dessas redes como uma forma auxiliar no seu trabalho como Pastor. Por meio dessas redes ele se sente mais presente na vida dos fiéis, reforça as diferenças e limitações tanto existenciais quanto espirituais de cada pessoa e dissemina o estudo bíblico. Para os de fora da Igreja, como é o meu caso, ele usa as redes sociais para “mostrar que as portas da igreja estão abertas para todos que queiram viver uma vida cristã, sem malabarismos, sem shows, sem exibicionismos, sem demonstrações gratuitas de fé, sem necessidade de ferir os que não creem igualmente, sem nada destas coisas que muita gente tem vivido para provar a si mesmas, aos outros, e a Deus, que são fiéis, dedicados, espirituais ou coisa semelhante”.
Acompanho nas postagens, a exposição de ideias políticas, assumindo abertamente suas preferências partidárias/administrativas com argumentações fortes e válidas. “Na minha igreja, todos sempre souberam minha posição política desde muitos anos atrás, e minha postura com os contrários sempre foi de respeito e defesa dos direitos deles, e o mesmo tenho experimentado deles em relação a mim”.
Achei muito bacana, quando ele, ao ser desafiado, foi fazer seu checape anual na rede pública de saúde. Apesar de ter um plano particular, frequentou postos de saúde do bairro e fez todos os exames, esperando nas filas, nas salas de laboratório, acordando cedo e fazendo todo o caminho que qualquer usuário da saúde pública faz todos os dias. Numa dessas visitas foi atendido por um dos médicos cubanos e acabaram se tornando amigos. Garante que faria tudo outra vez porque os resultados foram excelentes.
Ao perguntar a ele qual o papel do pastor, respondeu que “o pastor deve, para o bem dos seus liderados, levá-los a saírem das quatro paredes do redil, e levá-los para fora. Isto tem me levado a fazer o meu rebanho muito voltado para a comunidade, e temos feito muito, e temos muito mais a fazer. Estamos totalmente aberto para este objetivo social”.
E então? Esse Pastor não é mesmo um homem especial? Gosto de saber que o tenho como um amigo e que posso contar com ele para uma conversa. Nunca interferiu nas minhas publicações um tanto quanto controversas, sempre respeitou esse meu afastamento de qualquer forma “de igreja” e me aceita com meus defeitos, minhas incoerências e minha forma torta de ver a vida.
Se um dia, acontecesse em mim uma revolução tamanha que eu precisasse me aproximar de um líder religioso em busca de evangelização, esse seria o homem que eu escolheria para guiar meus passos nesse caminhar.


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